Além do ensino superior: a luta pela qualidade da educação básica na USP
Escola de Aplicação organiza oitava mobilização contra falta de professores e recebe indicativo de contratações após período eleitoral
A maioria das pessoas, quando pensa na USP, imagina jovens adultos desenvolvendo suas atividades em cursos de graduação de diferentes áreas do conhecimento. Mas não só de estudantes de ensino superior é feito o quadro de alunos uspianos. Nas proximidades da portaria 1 da Cidade Universitária, ao lado do Rio Pirajussara, há uma escola de educação básica, que atende a alunos do ensino fundamental ao ensino médio. A Escola de Aplicação (EA), vinculada à Faculdade de Educação da USP (Feusp), é referência na qualidade de ensino e já foi classificada como a melhor escola pública de São Paulo. Apesar disso, a EA atualmente enfrenta desafios com a falta de professores, de funcionários e de reconhecimento por parte das comunidades interna e externa à universidade, o que motivou a publicação de sua oitava carta aberta em defesa da escola — um número que revela falta de ações eficazes da USP quanto às dificuldades apontadas desde 2015.
Ao longo dos últimos sete anos, a Escola de Aplicação já perdeu mais de 20 profissionais com contratação efetiva e, agora, conta com cerca de 30% do seu quadro de professores formado por contratações temporárias de 12 horas semanais. Alguns dos setores mais afetados são o Ensino Fundamental I (do 1° ao 5° ano) e a área de Ciências da Natureza, que inclui as disciplinas de Ciências, Biologia, Física e Química.
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